O perário encontra 20 fetos em construção de maternidade em GO

Fetos foram encontrados na sexta-feira (11), na Vila Redenção, em Goiânia.
Material estava enterrado em área onde funcionava antigo hospital.

Vinte fetos humanos foram encontrados na construção de uma maternidade pública na Vila Redenção, em Goiânia, na sexta-feira (11). Segundo a polícia, um operário da obra fazia uma escavação para construir um muro quando atingiu um dos vidros e o quebrou. De acordo com a polícia, os fetos estavam guardados em vidros grandes e pequenos, em sacolas e em frascos de soro fisiológico cortados ao meio.

Segundo a Polícia Técnico-Científica, o material foi encontrado no local onde funcionava o necrotério do antigo prédio da maternidade, que foi demolido no início de 2010. Por esse motivo, a polícia trabalha com a hipótese do material ter sido soterrado. A polícia vai apurar ainda se os fetos eram usados em pesquisas científicas ou se foram abandonados no local.

A assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), responsável pela unidade, informou ao G1 neste sábado (12) que o órgão só vai se manifestar quando o laudo do Instituto Médico Legal (IML) for divulgado.

Fetos foram encontrados em contrução de maternidade (Foto: Zuhair Mohamad/O Popular)
Fetos foram encontrados em contrução de maternidade (Foto: Zuhair Mohamad/O Popular)

 

 

SESA - Secretaria da Saúde do Estado do Ceará

Governador e ministro inauguram UPA 24 horas em Maranguape

 

Seg, 31 de Outubro de 2011 14:03


Com a presença do Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o governador Cid Gomes e o Secretário da Saúde do Estado, Arruda Bastos, inauguram em Maranguape, na sexta-feira, 4 de novembro, às 15h30min, na Avenida Almir Pinto, s/n, Novo Maranguape II, a primeira de 32 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) que o Governo do Estado vai implantar em todo o Ceará, das quais 21 estão com obras em andamento. Para a construção da UPA de Maranguape, do tipo 2, foram investidos R$ 2.725.000,00 em recursos do Tesouro do Estado e do Ministério da Saúde. Em equipamentos, o investimento é de R$ 1.204.313,20.
 
As Unidades de Pronto Atendimento oferecem serviço de raio X, laboratório para exames, aparelho de eletrocardiograma e atendimento pediátrico. Nas UPA, a população pode resolver problemas como pressão alta, febre, cortes, queimaduras, alguns traumas e receber o primeiro atendimento para infarto ou Acidente Vascular Cerebral (AVC), entre outras enfermidades. Quando o paciente chega à UPA, os médicos prestam socorro, controlam o problema e detalham o diagnóstico. Analisam se é necessário encaminhar o paciente a um hospital ou mantê-lo em observação por até 24 horas.

 

As UPAs são classificadas em três diferentes portes, de acordo com a população da região a ser coberta, a capacidade instalada - área física, número de leitos disponíveis, recursos humanos e a capacidade diária de realizar atendimentos médicos. As UPAs de porte I cobrem uma população de até 100 mil habitantes, contando com um pediatra e um clínico geral para realizar de 50 a 150 pacientes diariamente e equipada com 5 a 8 leitos. A cobertura das UPAs de porte II é de até 200 mil habitantes, com quatro médicos, 9 a 12 leitos e atendimento diário de até 300 pacientes. Nas de porte III, a cobertura é de até 300 mil habitantes, com 6 médicos, 13 a 20 leitos e até 450 atendimentos diários.

 

Com funcionamento integrado ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), as UPAs 24 horas vão ajudar a concretizar a rede de urgência e emergência do Estado, exercendo papel fundamental na redução das filas dos hospitais.

 

Vídeo da agressão a Monalisa Perrone da Rede Globo

 O vídeo onde a jornalista Monalisa Perrone tem uma inserção ao vivo interrompida por um pequeno grupo já está na Internet. Não se tem maiores informações, mas sabe-se que seria alguma forma de “protesto” contra a Rede Globo, segundo o site do Jornal Extra!. O fato foi um dos mais comentados e provocou protestos veementes nas redes sociais. Segundo o site do Jornal hoje, ela teria caído após receber uma joelhada nas costas.
A repórter entrava ao vivo direto do Hospital Sírio Libanês em São Paulo, para dar informações sobre o primeiro dia de tratamento do ex-presidente Lula contra o câncer. É notório o desconforto nos colegas de Monalisa após a agressão. Vejam o vídeo:

 

Iniciativa da Childhood Brasil insere jovens no mercado de trabalho do Turismo

Jovens em vivência profissional durante a formação

 

Em 2011, 200 jovens em situação de vulnerabilidade social dos municípios pernambucanos de Abreu e Lima, Cabo de Santo Agostinho, Jaboatão dos Guararapes e Olinda receberam formação profissional em Gastronomia e Hotelaria, estando aptos a trabalhar como auxiliar de cozinha, garçom e camareira.

Durante as formações, os jovens também aprenderam sobre temas de cidadania e direitos humanos, ética nas relações, empreendedorismo, comunicação e postura profissional. Esta foi a segunda etapa do Projeto Inclusão Social com Capacitação Profissional de Jovens, realizado pela Childhood Brasil em parceria como o Ministério do Turismo e o SENAC, no âmbito do Programa Pernambuco de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes – PPEVS. Desde 2007, o PPEVS vem contribuindo para o desenvolvimento de ações articuladas em rede no Estado, voltadas à implantação de políticas públicas de prevenção e atenção integral a situações de violência sexual contra crianças e adolescentes.

Mais informações sobre o Projeto Inclusão Social e os currículos dos jovens formados podem ser acessados no website da Childhood Brasil, que também está disponibilizando CDs com os currículos dos jovens formados para distribuição ao trade de turismo de Recife e região.

Empresários de Recife agora contam com mais uma ferramenta para contratar bons profissionais e ajudar na prevenção da exploração sexual infantojuvenil ligada ao Turismo.

A primeira etapa do projeto formou 300 jovens em 2010, com 80% de inserção no mercado de trabalho de turismo. Mais de 30% do grupo formado em 2011 também já foi inserido.

 

Congresso Federal reabre discussões sobre maioridade penal..

O debate sobre a redução da maioridade penal foi novamente retomado pelo Congresso Federal, graças à Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº. 57/2011, de autoria do deputado federal sergipano André Moura (PSC). Caso aprovada, adolescentes maiores de 16 anos poderão ingressar no sistema prisional, sem que seja considerada a sua condição peculiar de desenvolvimento.

Segundo pesquisas sobre o desenvolvimento cognitivo e afetivo, na adolescência o indivíduo passa por transformações que repercutem em sua conduta social – é nessa fase que ele contesta os valores e as regras às quais é submetido. O Estatuto da Criança e do Adolescente incorporou o conceito de que, nesse período, as pessoas estão em processo de desenvolvimento e ainda não têm total discernimento para compreender com total clareza o conjunto de implicações éticas e morais de seus atos.

Além disso, a proposta do deputado afirma que o adolescente permanece impune ao cometer atos infracionais. Tal afirmação conflita com preceitos definidos no Estatuto da Criança e do Adolescente, que prevê a responsabilização de adolescentes autores de atos infracionais, mas de uma forma que não seja meramente punitiva.

O intuito do atendimento ao adolescente em conflito com a lei é ressocializar o indivíduo, restaurar suas condições de convivência familiar e comunitária saudável. Para isso, estão previstas medidas socioeducativas, que incluem a advertência, a obrigação de reparar o dano, a prestação de serviços à comunidade, a liberdade assistida, a inserção em regime de semiliberdade e, em casos mais graves, a privação de liberdade, com internação em estabelecimento educacional. O caráter pedagógico deve prevalecer na aplicação dessas medidas, como previsto nas diretrizes do SINASE – Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo.

O problema que o País deve enfrentar é a falta de aplicação correta do que preconiza o ECA. As unidades de internação brasileiras encontram-se, muitas vezes, em condições precárias de funcionamento. O programa Justiça ao Jovem, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), percorreu unidades de todo o Brasil e encontrou situações graves, como adolescentes vivendo sem alimentação adequada, em condições precárias de higiene e sem atendimento pedagógico.

Em geral, os programas de acompanhamento das medidas não privativas de liberdade também operam de forma precária e sem metodologias consistentes. As instituições que acompanham as medidas socioeducativas para adolescentes autores de ato infracional devem desenvolver formas de acolhimento e orientação ancoradas numa sólida concepção do processo de desenvolvimento do comportamento ético e da cidadania entre os adolescentes, criando oportunidades efetivas para que eles exercitem uma convivência social baseada no respeito ao outro, na justiça e no protagonismo responsável – condição que pode favorecer o desenvolvimento de sua capacidade de compreender direitos e de assumir deveres. Ao mesmo tempo, esses programas deverão contar com o apoio de ações voltadas ao fortalecimento das famílias dos adolescentes, muitas das quais vivem em condições de vulnerabilidade que dificulta uma adequada atenção aos filhos.

Dia das Crianças tem 'caveirão' de brinquedo no Rio.   QUE ISSO?

Brinquedo possui adesivos estilizados parecidos com símbolo do Bope.
Bonecos de policiais armados vêm junto com o carro.

Brinquedo do caveirão vem com policial vestido de pretoBrinquedo do caveirão vem com policial vestido de preto (Foto: Christiano Ferreira/G1)

Em uma loja de departamentos de Bangu, na Zona Oeste do Rio, o locutor anuncia repetidamente um brinquedo um tanto diferente. O que era o símbolo da ocupação policial nas favelas agora é uma miniatura. O carro blindado do Bope, conhecido como caveirão, virou brincadeira de criança.

Com direito a seteiras espalhadas no veículo (pequena abertura que evita que os policiais fiquem com o cano das armas para fora), portas que podem ser abertas, bonecos de policiais armados com réplicas de fuzil e adesivos com uma caveira estilizada, o brinquedo tem o nome de ROTB, uma sigla para Roma Tático Blindado. A miniatura tem tido bastante procura. Pelo menos é o que garante Valtency Martins, chefe de departamentos da loja.

“Por dia estamos vendendo de 10 a 12 unidades e muita gente liga e pergunta sobre o caveirão. E isso sem propaganda. As pessoas vêem e querem comprar”, contou Valtency.

Para aumentar ainda mais as vendas, o gerente da loja de departamentos, Cosme da Silva, pretende vincular o brinquedo ao filme Tropa de Elite 2, longa que estreia este mês nos cinemas.

“Temos pedido para o locutor citar o filme. Ainda mais agora que vai estrear. Tenho certeza que a demanda irá aumentar ainda mais depois que o Bope voltar a ficar em evidência”, disse o gerente.

Brinquedo do caveirão em dois ângulosBrinquedo tem adesivo com símbolos que lembram a caveira do Bope (Foto: Christiano Ferreira/G1)

Comercial 'apelativo'
Recentemente o Conselho de Autorregulamentação Publicitária (CONAR) pediu a suspensão imediata do comercial de TV do brinquedo 'Roma Tático Móvel' exibido em um canal de TV por assinatura.

Durante a propaganda, crianças simulam uma ação policial com o carro e os bonecos armados. Segundo o Conar, o anúncio induz à violência e dirige apelo de consumo direto à criança.

Castigos corporais são tema de audiência pública na Câmara em 30 de agosto

 

A Frente Parlamentar Mista de Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes agendou uma audiência pública sobre o PL 7672/2010 - educação sem uso castigos corporais.
 
Será uma excelente oportunidade de mobilizar e sensibilizar o parlamento e a sociedade civil para esse importante tema. Enfrentar a prática dos castigos físicos no processo educativo e de cuidado é fundamental para garantir a integridade física e o pleno desenvolvimento das crianças e adolescentes, fortalecer os vínculos familiares e comunitários e disseminar uma educação não violenta, baseada no diálogo, compreensão e afeto.

A audiência pública ocorrerá no dia 30 de agosto, às 9h, no Plenário 8, Anexo II da Câmara dos Deputados

(Fonte: Rede Não Bata Eduque)Mais informações sobre a campanha em www.naobataeduque.org.br

Você sabe dizer o que mudou na educação

brasileira nos últimos 13 anos? Muita coisa mudou, e para melhor, apesar dos vários desafios que ainda existem para que todos os brasileiros tenham acesso à educação de qualidade. Quer um exemplo de melhoria? Em 1997, sete de cada 100 crianças e adolescentes de 7 a 14 anos estavam fora das salas de aula. Em 2009, o número caiu para duas crianças a cada 100. A informação é do estudo divulgado em novembro deste ano pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad). Informações referentes ao ano de 2010 ainda não estão fechadas, mas os especialistas apostam em mais melhorias. No entanto, mesmo com o aumento do número de matrículas, ainda existem cerca de 500 mil meninos e meninas de 7 a 14 anos sem frequentar a escola. Assim, a universalização da educação básica – quer dizer, todos na escola - ainda é um sonho. Um sonho que você, ouvinte, pode ajudar a transformar em realidade. Olhe para a vizinhança, preste atenção nos meninos e meninas, pesquise, pergunte. Se descobrir alguma criança fora da sala de aula, tente conversar com os pais ou responsáveis. Se ainda assim ela continuar sem frequentar a escola, aí o jeito é procurar o Conselho Tutelar, órgão encarregado de zelar pelo cumprimento dos direitos de meninos e meninas, conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente. Você também pode denunciar o caso ao Ministério Público. A educação é um direito da criança e do adolescente, e uma obrigação do Estado e da sociedade. De acordo com estudo do Ipea, o tempo médio de escolaridade no Brasil subiu para 7 anos e meio em 2009. Treze anos atrás, em 1997, cada brasileiro ficava menos de 6 anos na escola. Apesar da melhoria geral, as desigualdades continuam. A região Sudeste foi a única que conseguiu

DESPACHO INUSITADO DE UM JUIZ EM UMA SENTENÇA JUDICIAL

POBRES COITADOS QUE FURTARAM 2 MELANCIAS.

  DESPACHO POUCO COMUM
 
A Escola Nacional de Magistratura incluiu em seu banco de sentenças,
o despacho pouco comum do juiz Rafael Gonçalves de Paula, da 3ª Vara
Criminal da Comarca de Palmas, em Tocantins. A entidade considerou de
bom senso a decisão de seu associado, mandando soltar Saul Rodrigues
Rocha e Hagamenon Rodrigues Rocha, detidos sob acusação de furtarem
duas melancias:
DESPACHO JUDICIAL.
DECISÃO PROFERIDA PELO JUIZ RAFAEL GONÇALVES DE PAULA
NOS AUTOS DO PROC Nº. 124/03 - 3ª Vara Criminal da Comarca de
Palmas/TO:
 
 
  DECISÃO
Trata-se de auto de prisão em flagrante de Saul Rodrigues Rocha e
Hagamenon Rodrigues Rocha, que foram detidos em virtude do suposto
furto de duas (2) melancias. Instado a se manifestar, o Sr. Promotor
de Justiça opinou pela manutenção dos indiciados na prisão.
Para conceder a liberdade aos indiciados, eu poderia invocar inúmeros
fundamentos: os ensinamentos de Jesus Cristo, Buda e Ghandi, o Direito
Natural, o princípio da insignificância ou bagatela, o princípio da
intervenção mínima, os princípios do chamado Direito alternativo,
o furto famélico, a injustiça da prisão de um lavrador e de um
auxiliar de serviços gerais em contraposição à liberdade dos
engravatados e dos políticos do mensalão deste governo, que sonegam
milhões dos cofres públicos, o risco de se colocar os indiciados na
Universidade do Crime (o sistema penitenciário nacional)...
Poderia sustentar que duas melancias não enriquecem nem empobrecem
ninguém.  Poderia aproveitar para fazer um discurso contra a
situação econômica brasileira, que mantém 95% da população
sobrevivendo com o mínimo necessário apesar da promessa deste ou
desta presidente que muito fala, nada sabe e pouco faz.
Poderia brandir minha ira contra os neo-liberais, o consenso de
Washington, a cartilha demagógica da esquerda, a utopia do
socialismo, a colonização européia....
 
Poderia dizer que os governantes das grandes potências
mundiais jogam bilhões de dólares em bombas na cabeça dos
iraquianos, enquanto bilhões de seres humanos passam fome pela Terra
- e aí, cadê a Justiça nesse mundo?
Poderia mesmo admitir minha mediocridade por não saber argumentar
diante de tamanha obviedade.
Tantas são as possibilidades que ousarei agir em total desprezo às
normas técnicas: não vou apontar nenhum desses fundamentos como
razão de decidir.
Simplesmente mandarei soltar os indiciados. Quem quiser que escolha o
motivo.
 
Expeçam-se os alvarás.
Intimem-se.
 
Rafael Gonçalves de Paula
 
Juiz de Direito
Enviem para Juizes, promotores, advogados, estudantes de direito e
outros cursos. Essa sentença é uma aula, mais que isso; é uma
lição de vida, um ensinamento para todos os momentos.
 
Ele com certeza desabafou por todos nós!
  
 

Caros amigos e amigas da Pedagogia Social.


Está em aberto o processo de consulta pública para atualização do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos do MEC.
A diretoria da ASOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PEDAGOGIA SOCIAL (ABRAPSocial) e a equipe organizadora dos Congressos Internacionais de Pedagogia Social (CIPS), pedem encarecidamente um esforço adicional de sua parte para inclusão do CURSO TÉCNICO EM EDUCAÇÃO SOCIAL neste novo Catálogo.
Clicando no link SISTEMA sugerido abaixo, você fará um cadastro, registrará uma senha e terá acesso às páginas para formulação da proposta.
Para haver sintonia entre os militantes da Pedagogia Social e da Educação Social colocamos em anexo um roteiro de respostas. Se estiver de acordo com nossas sugestões você pode RECORTAR e colar no campo específico, já identificado pelos títulos das seções. Concluída esta parte clique em GRAVAR e sua proposta será enviada ao MEC e você receberá um recibo comprovando sua contribuição.
Esta é uma oportunidade importante e precisamos do máximo de adesões possíveis para sensibilizar o MEC quanto à oficialização do Curso Técnico em Educação Social no Brasil.
Voês podem enviar a colaboração com o próprio CPF e também com o CNPJ de instituições às quais estejam vinculados.
Contamos com a colaboração de todos(as) e nos colocamos à disposição para a continuidade de nossos diálogos.

Atenciosamente
Diretoria da ABRAPSocial
Comissão Organizadora dos CIPS

blindados para operação na Rocinha

Efetivo é maior do que o usado no Complexo do Alemão, há cerca de um ano.
Capitão de Mar e Guerra garante que a instituição está preparada.

Fabrício Costa 

Às vésperas da operação na Favela da Rocinha, na Zona Sul do Rio, a Marinha revelou que vai colocar em ação para a Secretaria de Segurança Pública do Rio durante a ocupação 194 fuzileiros navais e 18 veículos blindados. O efetivo é o maior já utilizado em ações nas comunidades, segundo a Marinha.

Um dos blidados da Marinha que será usado na operação (Foto: Fabrício Costa/G1)Um dos blidados da Marinha que será usado na operação (Foto: Fabrício Costa/G1)

Na primeira parceria da Marinha com a Polícia, no Complexo do Alemão, foram deslocados 127 combatentes. De acordo com o capitão de mar e guerra Yerson de Oliveira Neto, que irá comandar a operação deste domingo, a Marinha teve mais tempo para planejar essa operação.

"No Alemão, tivemos que agir rápido. Não tivemos tempo para nos preparar como agora. Aprendemos muito com aquela operação. O terreno lá também era mais complicado. Estamos preparados para o combate, a guerra. Achamos que pode acontecer o pior", disse o oficial.

A Marinha empregará três tipos de veículos blindados: sete Lagarta Anfíbios, carros que transportam 25 homens e pesam 22 toneladas; seis M113, com capacidade para 13 militares e peso de 18 toneladas; quatro Piranhas, viaturas sobre rodas e de fabricação suíça e um veículo para transporte de diversos materiais.

“Todos os carros têm blindagem igual, mas exercem funções diferentes. Vou usá-los em ações simultâneas, que vão causar um ambiente de desordem. Os blindados nos dão proteção, rapidez, ação de choque e mobilidade”, afirmou Yerson de Oliveira Neto.

Essa é a quarta operação da Marinha em conjunto com a Secretaria de Segurança Pública do Rio. A primeira ação aconteceu no Complexo do Alemão. Em seguida, no Morro da Mineira e São Carlos e, por último, na Mangueira.

“Vamos ter um cuidado extremo com a população. Não queremos oferecer danos à sociedade. No Alemão, tivemos muitos obstáculos e carros de civis no acesso. Agora, que as pessoas deixem as vias livres porque nós vamos chegar. O trajeto onde transitam os ônibus pode nos facilitar”, alertou o capitão.

De acordo com o oficial, a prisão do traficante Nem não teve impacto no planejamento da Marinha.

“Não muda nada. Só nos dá um pouco mais de informações. Fizemos reuniões com o Bope (Batalhão de Operações Especiais) e o Batalhão de Choque. Tivemos que ter uma preparação toda especial para atuar no meio urbano”, ponderou, lembrando que a MB já havia feito imagens aéreas da região antes mesmo da prisão do bandido.

Yerson de Oliveira Neto garantiu que os coletes utilizados pelos militares são os mesmo empregados na missão de paz no Haiti, ou seja, só não suportam tiros de mísseis. Armamento que, segundo o oficial, ainda não chegaram às mãos dos traficantes da Rocinha.